O Grupo de Pesquisa-ação Pedagógica Coletivo Investigador reúne estudantes da Faculdade de Formação de Professores (FFP – UERJ) e professores de escolas públicas do leste fluminense.
Os trabalhos que desenvolve situa-se no campo da formação docente e das pedagogias críticas latino-americanas.
Investe em pesquisas participativas na busca por outras epistemes para escolas e universidade em trabalho conjunto.
reafirmamos o desafio de conquistar e sustentar a construção dialógica e crítica de pedagogias para a formação docente por meio de trabalhos horizontais e solidários entre estudantes, professora/es, saberes e territórios”.
sueli de lima moreira, coordenadora




objetivos
- O Coletivo Investigador UERJ trabalha para a produção de conhecimentos pedagógicos democraticamente desenvolvidos por quem atua nas escolas e universidades públicas.
- Colaborar na formulação de comunidades de aprendizagens na formação docente, através da instauração de um outro lugar pedagógico onde escolas sejam também locais de produção de conhecimentos e as universidades espaços abertos à sociedade.

a pesquisa ação-pedagógica
Investimos na dimensão do trabalho coletivo de professoras/es em luta e formação, o que nos possibilita atuar e nos formar como profissionais com base na relação ontológica (quem somos) e epistemológica (o que investigamos), pois, ao compreender quem somos, temos a chance de instituir novas práticas (novas condições epistêmicas), e estas nos permitem transformar as condições ontológicas de que dispomos a fim de que possamos ser de outras formas.
A pesquisa-ação não é para nós uma estratégia de trabalho, mas uma forma de conceber a educação. No trabalho que desenvolvemos na universidade, a pesquisa-ação orienta as atividades desenvolvidas no campo do ensino, pesquisa e extensão. Nas escolas, a pesquisa-ação tem colaborado para a revisão de espaços e concepção pedagógica do cotidiano escolar, ampliando espaços de formulação de conhecimentos pedagógicos desde a escola. Metodologicamente, trabalha-se com pesquisa-ação pedagógica conforme Franco (2016), ou seja, buscando articular pesquisa, ação e formação por meio de uma práxis científica contextualizada nas relações entre os distintos sujeitos, instituições e políticas que constituem o campo da formação docente. A pesquisa-ação destinada à formação contínua de professoras/es foi denominada por Franco (2016) de pesquisa-ação pedagógica.
nosso livro

“O que a autora propõe é o agir específico da pedagogia crítica, voltada à formação crítica de professores; uma proposta insurgente que busca tensionar a lógica tecnicista que, por décadas talvez séculos, tem presidido a formação dos docentes. Busca a Pesquisa-Ação Pedagógica (PAPe) como forma de produzir um diálogo entre formandos de licenciaturas, cultura escolar e professores das escolas públicas. Explora o conhecer e aprender, reafirmando que o conhecer só se realiza em comunhão, na certeza de que o objeto de conhecimento (neste caso, a docência) é sempre uma mediação entre sujeitos e culturas tecidas, uma particular capacidade de reconhecer, lidar e inserir a incerteza como princípio epistemológico de sua prática educativa cotidiana.”.
Maria Amélia Santoro Franco
Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo
Professora Titular da Universidade Católica de Santos






















